GALERIA DO PAÇO
EXPOSIÇÕES | GALERIA DO PAÇO | 05 a 18 de novembro 2022
Horário segunda a domingo: 10h00 às 12h30 e 14h30 às 18h00
“A POESIA NO DESENHO”, de Joanna Concejo
Com os originais da ilustradora polaca de renome internacional, somos convidados a viajar entre várias narrativas visuais, obras gráficas e paisagens metafóricas, que tanto nos revelam como nos incomodam e colocam interrogações. Estes trabalhos da Joanna Concejo estão submersos na poesia e na reflexão de quem se confessa e se deslumbra com a vida e com a forma de a pensarmos. Obrigam-nos a parar e a fruir cada espaço, cada detalhe, que parece esquecido e arrastado no tempo, mas que integra uma composição e faz parte do todo maior. A sua poesia é o levitar da montanha num vazio de alma, o esconderijo onde cabe a floresta inteira e a valsa feliz e vagarosa num vagão de comboio que está ansioso por arrancar e viajar, para nos dar a descobrir o quanto fazemos falta ao mundo.
Joanna Concejo nasceu em 1971, em Slupsk, no norte da Polónia. Na Academia de Belas Artes de Poznan, descobriu e experimentou uma variedade de técnicas que foram do desenho à pintura, gravura e serigrafia. Foi durante um estágio que descobriu a França onde conheceu o seu marido, mudando-se em 1994. A partir desse momento, começou a trabalhar a tempo inteiro como artista visual e ilustradora. Os seus desenhos passaram a integrar várias exposições e bienais de arte, despertando a atenção de alguns editores, e, em 2008, vê finalmente publicado o seu primeiro álbum ilustrado, o Senhor Ninguém. Desde então, já publicou mais de uma dezena de títulos e exibiu a sua arte pelo mundo inteiro, de Portugal à Coreia do Sul, obtendo inúmeros prémios e distinções internacionais. É publicada em mais de uma dezena de países e, além de ilustrar, também faz escultura e cerâmica, criando objetos de autor no Petit Atelier em Paris, e ainda leciona ilustração numa escola de arte em Sarmede, Itália.
“AS ENTRELINHAS DA IMAGEM”, de Alexandre Rampazo
Num breve recorte da produção do ilustrador e autor Alexandre Rampazo, temos a oportunidade de conhecer as artes originais do particular universo imagético do autor. Dando vida a lobos, fadas, reis e rainhas através dos seus guaches, aguarelas e grafites, o artista vai em busca da possibilidade de criar imagens que traduzam a poética da infância. As imagens tratam especificamente três das suas obras: “Imensamente pequeno”, “Este é o lobo” e “Pinóquio, o livro das pequenas verdades”. As obras juntas somam 14 prémios e reconhecimentos no seu país de origem, o Brasil, e internacionalmente como o IBBY Honour List 2022.
Alexandre Rampazo formou-se em “design” pela Faculdade de Belas Artes em São Paulo, Brasil. Foi diretor de arte, é autor de livros ilustrados e artista gráfico. Escreveu e ilustrou: "Este é o lobo" e "Eustáquio - O Mágico Magnífico", ambos publicados em Portugal pela editora Poets and Dragons. É autor de textos e imagens de aproximadamente 20 livros e ilustrou por volta de 60 para outros autores. O seu trabalho recebeu os principais prémios no Brasil, como o Prémio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil; Prémio Jabuti; Prémio Biblioteca Nacional, e outros como Premio Fundación Cuatrogatos. Tem obras selecionadas no Clube de Leitura ODS da ONU e, recentemente, foi galardoado com o "IBBY Honour List 2022".
“DIÁRIO GRÁFICO DE BRAGA”, de Nastya Varlamova
Esta mostra de doze trabalhos da ilustradora russa, que vive em Portugal desde 2019, vai ao encontro da sua visão, compreensão e sensação que teve ao deambular, espreitar e viajar entre as ruas da cidade de Braga. Ao longo da sua residência artística, a ilustradora digital percebeu a oportunidade de explorar os ínfimos recantos e de confirmar a monumentalidade dos espaços mais famigerados. Ao entrar no Arco da Porta Nova e subir até ao Bom Jesus, encontrou estradas, caminhos, ruas e cangostas ocultas e esquecidas, como que a quererem ser encontradas, retratadas e reinventadas. Aqui e acolá, os seus traços com cores vibrantes levam-nos a passear por uma cidade que se abre desprendida à luz e ao sol como uma princesa romana que desperta num vale chuvoso e adormecido. Nastya chegou, sentiu e ilustrou a cidade que a foi conquistando. E agora, nesta exposição, retribui o carinho e a hospitalidade que recebeu através da sua arte. A ilustração une povos e línguas na esperança de um mundo de paz!
Nastya Varlamova é uma ilustradora russa que reside em Portugal. Após trabalhar como maquilhadora no Teatro Académico Estadual de Opereta, em Moscovo, formou-se na British Higher School of Art and Design e iniciou o seu trabalho de ilustradora com marcas de renome internacional como a Nike, L’Occitane, 3M, Clarins ou a Naked. Lecionou alguns anos na BHSAD e realizou oficinas criativas para adultos, ajudando-os a melhorar a sua criatividade, até que, em 2019, se mudou com a família para Portugal. Desde então, desenvolve um projeto pessoal onde retrata e explora vilas e cidades portuguesas, criando diários gráficos autênticos, originais e criativos. Atualmente, Nastya trabalha para a Picsart USA.
COLETIVA “CRIATURAS E MONSTROS SAÍDOS DE UMA HISTÓRIA QUALQUER”
A ilustração tem vindo a procurar o seu lugar neste mundo contemporâneo cada vez mais dinâmico, disruptivo e transformador. De facto, são variadas as formas de criar símbolos e de comunicar através de materiais e objetos que há muito saem do papel, da tela ou do digital, para ganharem corpo, forma e volume tridimensional na argila. Nesta exposição de cerâmica, os artistas Miguel Fernandes, Mariana Jerónimo, Patrícia Pedro Afonso, Pedro Seromenho, Bárbara R. eSebastião Peixoto. estiveram várias semanas em contexto formativo numa residência artística do “Braga em Risco” com o Coletivo Cobalto. Cada qual teve a oportunidade de colocar em prática o seu estilo pictórico e, de uma forma personalizada, criar várias criaturas e monstros que poderiam ter saído de uma história qualquer. Esta exposição é o resultado visível dessa aprendizagem e de todo o esforço que resultou nestas peças de autor únicas!
Residência Artística: Coletivo Cobalto (Mariana Jerónimo e Miguel Fernandes), com Bárbara R.,Patrícia Pedro Afonso, Pedro Seromenho, e Sebastião Peixoto.
“DRAGÃO JEREMIAS”, de Carlo Giovani
A exposição de originais do livro "Dragão Jeremias" conta com várias peças tridimensionais, um caderno de esboços, protótipos e um dos cenários completamente montados. Há, ainda, um vídeo que mostra o processo de montagem dos cenários do livro até serem fotografados e editados.
A história transporta-nos para um reino não muito distante daqui, onde homens e dragões vivem em paz. Lá habita um jovem dragão de nome Jeremias, sonhador e amante de livros. Jeremias quer ler livros, mas isso não é tarefa fácil para um dragão. Sempre que se emociona, que se assusta ou fica excitado com alguma aventura que lê, solta uma labareda e - PUFF! - o livro acaba em cinzas. Conseguirá o Dragão Jeremias arranjar uma solução para este problema? Esta é uma história inspiradora para todos os que não desistem de lutar pelos seus sonhos e estará em exposição na Galeria do Paço.
Carlo Giovani é designer e ilustrador, dedicando-se à investigação e experimentação de diferentes técnicas de expressão e representação visual. Tendo o papel como o elemento central do seu trabalho, tenta explorar a sua versatilidade e plasticidade, desde as colagens bidimensionais até às possibilidades enquanto material escultórico. Nestes 22 anos como profissional, fez projetos para a Penguin Books, Cosac Naify, Companhia das Letras, Coca-Cola, Nike, Hershey’s, Pepsi, Elma Chips, Netflix, Spotify, entre outros clientes, e recebeu várias distinções em importantes prémios internacionais. Em 2018, foi conferencista do 6pt: Book Design Conference, que decorreu em Vilnius, Lituânia. Em 2012, foi selecionado para a shortlist do World Illustration Award, UK e, nesse mesmo ano, recebeu uma Menção Honrosa no 1.º Concurso do Prémio Bienal de Ilustração do Eixo Atlântico. Atualmente, vive em Braga.
“MINI MAPA SONORO” - Circuito - Serviço Educativo Braga Media Arts.
O Mini Mapa Sonoro convida os visitantes e eventuais participantes a espreitarem e a fazerem a sua própria viagem pelo património de Braga. Partindo das suas referências sonoras, a maior aventura passa por criar um mapa visual e sonoro, recorrendo à ilustração e gravação dos mais distintos sons associados às ilustrações das crianças. Aqui, nesta exposição, os mapas estão disponíveis online, em formato interativo, para permitir uma exploração visual e sonora.
O Mini Mapa Sonoro é um projeto do Circuito - Serviço Educativo Braga Media Arts, em parceria com o Município de Braga e, nesta sexta edição do “Braga em Risco - Encontro de Ilustração de Braga”, ganhará mais uma oficina com as referidas artistas. Desta forma, o mapa continuará dinâmico, interativo e convidativo às escolas, famílias e crianças.
“O AVENTAL DA MINHA AVÓ”, de Natalina Cóias
“O avental da minha avó” convida a reviver um sem fim de memórias e de recordações dos avós, num regresso às origens que nos aconchegam com cores emotivas, carinhosas e divertidas. A ilustradora Natalina Cóias pegou nas palavras da autora Andreia Duarte e emprestou-lhes toda a sua arte e ternura, resultando numa viagem de sensações incomparáveis e familiares. Conseguem imaginar um avental espanador que trabalha a todo o vapor!? E depois, mais devagar e com carinho, consegue limpar as lágrimas de dor? É um avental ilustrado com segredos encantadores e, nesta exposição, vão poder espreitar tudo o que cabe dentro do seu bolso!
Natalina Cóias nasceu a 17 de julho de 1972 na cidade de Elvas. O seu maior sonho, já concretizado, era o de ser educadora de infância. Para si, o seu mundo e o mundo das crianças é o mesmo, porque é no universo destas que se inspira diariamente em tudo o que faz. Da intensidade do contacto diário com estes seres mágicos, pequenos no tamanho, mas grandes em imaginação e no coração, nasceu outra paixão… a de se tornar ilustradora de livros infantis. Gosta muito do mar, de dormir e de se espreguiçar… das luzes de natal na janela, do cheiro da lareira e da canela. Gosta de histórias… de as ouvir, de as contar e de as ilustrar!
“O PEQUENO LADRÃO DE PALAVRAS”, de Nathalie Minne
A exposição narra visualmente a história da autora francesa que, através dos seus originais, nos emociona, nos deslumbra e rouba-nos as palavras. Todas as noites, depois de a noite cair e a lua iluminar o caminho, há uma personagem que caminha pelos telhados da aldeia: é o pequeno ladrão de palavras, que vem fazer a sua colheita de histórias e de novas palavras. Tudo lhe interessa e tudo o seduz: palavras raivosas, palavras de criança, vermelhas, verdes e até as impossíveis de pronunciar. De volta à sua cabana, o pequeno ladrão de palavras despeja as palavras no chão e inicia uma dança festiva. Após a festa, coloca-as em frascos, transformando-as em tranças de louvores, lenços de insultos ou meias de palavras eruditas. Todas as noites acontece o mesmo, até o pequeno ladrão conhecer uma menina. Agora, sem nada que lhe possa oferecer, ele terá de roubar novas e preciosas palavras: palavras de carinho e amor.
Nathalie Minne nasceu em Pays de Caux, na Normandia, num canto de terra entre o rio Sena e o mar, rodeado por falésias brancas e coberto por searas de trigo e de linho com manchas verdes. Mudou-se para Paris, como tantos outros, para depois a deixar, como tantos outros. Frequentou alguns anos na Escola Superior de Artes Gráficas de Paris, onde aprendeu composição de imagens. Seguiram-se alguns anos emocionantes entre diversas oficinas de design gráfico nas quais aprendeu a fazer letreiros, postais, cartazes e tantas outras coisas práticas. O desejo de contar histórias surgiu com o nascimento dos filhos. "O pequeno ladrão de palavras” chegou às livrarias em 2009 com ilustrações em pastel, gravura e colagem. Desde então, muitas outras histórias se seguiram.
“QUE PLANETA É ESTE?”, de Eduarda Lima
“Que Planeta é Este?” é um livro que nos faz um convite irresistível: olhar lá para fora e redescobrir este planeta, cujo amanhã está nas nossas mãos construir. Com a exposição das suas ilustrações conseguimos atravessar desertos alienígenas no Iémen e mares de mil cores na Austrália. Do Alasca à Papua-Nova Guiné, somos surpreendidos por aves do paraíso, árvores ancestrais e luzes que dançam no céu. Trata-se de um álbum de regresso à importância do ativismo ambiental para os mais novos, inspirando a repensar o papel da natureza no futuro das cidades e planetas!
Eduarda Lima estudou Arquitectura e Motion-Design em Londres e ilustração no Ar.Co, em Lisboa. Dedica-se à ilustração e animação 2D, num percurso internacional e premiado. Em Maio de 2020, publicou o seu primeiro álbum ilustrado, O Protesto, com as edições Orfeu Negro. O livro recebeu uma Menção Especial no Prémio Nacional de Ilustração, atribuído pela DGLAB em 2021. Em Maio de 2022, publicou com a mesma editora o seu segundo álbum ilustrado, Que Planeta É Este?.
“SÃO OS SONHOS QUE SEGURAM O MUNDO NA SUA ÓRBITA” , de Helena Zália, Márcio Décio e Vânia Kosta
Nesta exposição-instalação aconchegamos o corpo, a alma e os sentidos nesse lugar onde os sonhos acontecem. Aos dias, seguem-se as noites. Os brancos fecham-se de negro e o sol passa o testemunho à lua. Surgem silhuetas, linhas, apontamentos de vida e as palavras a dançar nas páginas livres de um livro. O presente dá o lugar ao futuro. Folheamos o tempo e o espaço. Escutamos o sussurro das palavras. Escutamos a voz dos sonhos que seguram o mundo na sua órbita. Escutamos.
“SELVA”, de Marina Gibert
As ilustrações desta obra distinguida com o XIV Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados refletem o exotismo de um livro visual que, sem palavras, e apenas através das suas imagens, narra um divertido passeio - cheio de inesperados percalços - de um menino que deambula numa selva de vegetação exuberante. Esta narrativa não é mais que uma metáfora da vida já que, na trajetória do protagonista, que se revela tão densa quanto insólita e onde nada é o que parece, o leitor é convidado a participar numa grande aventura repleta de curiosidade e fantasia.
Marina Gibert nasceu em Girona (Espanha) na primavera de 1989. Passou a sua infância a desenhar nas margens dos cadernos de literatura e matemática, até que finalmente começou a estudar ilustração na Escola de Arte e Design La Llotja em Barcelona (Espanha). Mais tarde, participou no Seminário de Ilustração Infantil no Centro de Arte e Comunicação Ar.Co em Lisboa (Portugal), onde reside atualmente. Entretanto, já ilustrou livros, revistas e algumas paredes. Concentra o seu trabalho na natureza, nas pessoas e na experimentação do livro como um objeto.
“TALVEZ UM CÃO”, de Paulo Galindro
A mostra é um conjunto de trabalhos vivos, dinâmicos e coloridos com o trágico-cómico a que o autor nos habituou. Utilizando placas de MDF e uma mão-cheia de talento, o ilustrador cria um ritmo e uma cadência de emoções que vão do terror à folia, brincando com a atenção do espectador. A obra narra a história de um menino que queria ter um cão, mas, em casa, apareceu-lhe um crocodilo. Era enorme e assustador, tinha uma boca cheia de dentes e mais de cinco metros de altura! A partir desse dia, a vida do menino mudou e o seu cantinho da brincadeira tornou-se o cantinho do medo!
Paulo Galindro nasceu a 11 de julho de 1970. Licenciou-se em arquitetura. É autor de diversos livros ilustrados, feitos em parceria com alguns dos mais importantes escritores nacionais e internacionais, como Luís Sepúlveda, António Mota, David Machado, entre outros. Criou, juntamente com Natalina Cóias, o coletivo de ilustração Pintarriscos. Viu a sua obra premiada por diversas vezes, das quais destacamos a Menção Honrosa no Prémio Nacional de Ilustração 2009, o prémio SPA / RTP 2010, na categoria de literatura infanto-juvenil, e em 2012, integrando os finalistas nas categorias Melhor Ilustração Original e Design de Obra Infanto-Juvenil, na 5.ª edição dos Prémios de Edição da Revista Ler / Booktailors.
Residências artísticas
“A MAIOR FLOR DO MUNDO”, Carlo Giovani
A partir da leitura e exploração do livro “A Maior Flor do Mundo”, de José Saramago, os alunos participantes serão convidados a fazer uma nova versão da história e, tal como sugere o autor, “com palavras muito simples... escritas por ti que me lês, mas muito mais bonita”. Na segunda parte dessa oficina, e com base na versão inventada, criarão uma ilustração através de técnicas de recorte e colagem. Serão oficinas construtivas, visando explorar as palavras e as imagens da nova narrativa e da referida obra. Depois da realização da residência com as oficinas previstas com as escolas, os textos e as ilustrações serão utilizados para a montagem de uma instalação que ficará em exibição na Galeria do Paço durante esta sexta edição do “Braga em Risco”.
Residência Artística: Carlo Giovani com os alunos da EB de S. Victor, EB da Enguardas, EB do Bairro da Alegria, EB da Quinta da Veiga e EB da Misericórdia
“CARTAS CRUZADAS”, Coletivo Caia
A residência CARTAS CRUZADAS resulta de um movimento, de uma troca de correspondência desenhada. Esta troca, inicialmente, tem apenas duas emissoras que também são recetoras: Rachel Caiano e Ana Biscaia. As ilustradoras começam por trocar, entre elas, cartas desenhadas, num movimento pendular, de conversa lenta, à distância. Uma carta responde à outra, ou então acrescenta algo. Podem desenhar o passado, ideias, projetos, emoções, levantar questões, sublinhar o fundamental. Podem também escrever coisas, por a escrita ser também, mesmo que não pareça, desenho! As cartas são um jogo da descoberta, onde ocorrem revelações. A troca de correspondência é uma atividade em vias de extinção.
Residência Artística: Coletivo CAIA (Ana Biscaia e Rachel Caiano) com os alunos da EB 2/3 Frei Caetano Brandão, CE da Gandra e utentes da ERPI-Estrutura Residencial para Pessoas Idosas de Santo Adrião
COLETIVA “DE BRAGA A CORUNHA NUM RISCO”
A ilustração é uma ponte de narrativa que consegue unir línguas, cidades e histórias. Com esta coletiva, os curadores Manel Craneo, Marta Madureira e Pedro Seromenho vislumbraram uma oportunidade de aproximar as regiões vizinhas do Minho e da Galiza, com as suas semelhanças e diferenças, através da imagem. Após elegerem dez temáticas distintas, que vão dos momentos mais marcantes de cada cidade com as suas lendas, arquitetura local, música, arte e artesanato até uma visão mais contemporânea e futurista, foi lançado o desafio aos artistas de acrescentarem a sua visão e sensibilidade. Enquadrada na 6.ª edição do “Braga em Risco”, onde se homenageia o legado histórico com os olhos postos no futuro, esta coletiva reúne os trabalhos de dez ilustradores bracarenses e outros dez de ilustradores da Corunha. Juntos, teremos uma visão mais abrangente do mundo e de nós próprios!
Ilustradores de Braga: Ângela Vieira, Carlo Giovani, César Figueiredo, Pedro Simões, Raquel Costa, Sebastião Peixoto, Sérgio Ribeiro, Soraia Oliveira, Tiago Lourenço e Zita Pinto.
Ilustradores da Corunha: Alberto Taracido, Diego Burdio, Jano Viñuela, Javi Montes, Luis Sendón, Paula Esteban, Santy Gutiérrez, Suso Cubeiro, Xulia Pisón e Manel Cráneo.
Galeria do Paço